365 novos dias, 365 novos momentos para possibilitarmos que as nossas crianças sejam felizes, 365 novas oportunidades de fazermos diferente com as nossas crianças, de lhes comunicarmos amor, de as respeitarmos, de as compreendermos, de as amarmos incondicionalmente, de as fazermos sorrir e de sorrirmos com elas.

Neste novo ciclo que se abre, existem 365 novas oportunidades de mudarmos a forma como muitas vezes nos dirigimos às crianças, sem lhes comunicar medo, sem lhes colocar premissas no amor que sentimos por elas (se comeres a sopa toda podes ver televisão), sem as ameaçar, sem as castigar, sem as punir, sem lhes dar palmadas, sem time-outs, sem nada que as humilhe, oprima ou contribua de alguma forma para o enfraquecimento da sua autoestima e autoconfiança.

A nossa mensagem para 2018, alinhada com as nossas intenções e com o trabalho que temos vindo a desenvolver e que continuaremos a construir junto de famílias, pais, escolas e professores, é que:

Todas as crianças sejam amadas incondicionalmente;

Todas as crianças sejam respeitadas;

Todas as crianças sejam compreendidas, independentemente dos seus comportamentos;

Todas as crianças sejam vistas e ouvidas;

Todas as crianças sejam felizes;

Todas as crianças estejam bem;

Todas as crianças vivam em paz e harmonia.

Em 2018 daremos continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver com artigos, palestras, workshops e desenvolvimento consciente para crianças e jovens, de modo que cada vez mais pessoas conheçam a Parentalidade Consciente, a Educação Consciente e a Comunicação Consciente, e tenham a possibilidade de elas próprias serem mais conscientes nos seus atos e atitudes estendendo-os depois às crianças.

Um 2018 muito Feliz, Mindful e Consciente são os votos do Pais Conscientes, Crianças Felizes.

Até já!

Nesta altura do ano, damos por nós a fazer o balanço dos doze meses que ficaram para trás, deixamos ir o que já não nos serve e começamos a preparar-nos para o NOVO ANO que aí vem: 2018.

 É a pensar neste novo ciclo, neste NOVO ANO, que resolvemos celebrar juntamente com pessoas e projetos que nos têm inspirado e que acreditamos que nos vão continuar a inspirar, são eles: Red Apple, Uma dieta espiritual, Alexandra Vinagre- Mindset Solutions e Wishing Star by Cris.

Para celebrar a entrada no NOVO ANO, temos para oferecer:

A Ana Varão da Red Apple é uma pessoa muito especial, criativa e impulsionadora de temas pioneiros nas áreas do desenvolvimento pessoal e educação. Tem desenvolvido ao longo dos anos um centro de formação único com formadores e formandos ativos, no sentido de verdadeiramente fazerem a diferença na sua vida pessoal e na vida em comunidade. Sinto-me privilegiada por poder dar os meus workshops neste espaço e poder trabalhar com quem gosto e com quem me identifico. Obrigada Ana!

A Rute Caldeira da Uma dieta espiritual foi das pessoas mais lindas com que pude estar em 2017. O que nos ligou foi a meditação, é claro! E depois a partilha do seu, agora “nosso”, guru indiano. A Rute tem o dom de falar de coração a coração, algo tão esquecido e tão necessário de ser lembrado entre adultos, crianças e entre ambos. Os livros da Rute são verdadeiros guias de autoajuda, mas mais do que isso, são partilhas de vivências pessoais valiosas, passados através de uma escrita autêntica e acessível que possibilitam ver de outra forma, e descomplicar o que muitas vezes sentimos ser difícil. Rute, que continues a partilhar connosco a tua sabedoria interior!

A Alexandra Vinagre da Mindset Solutions, para além de uma grande amiga é uma pessoa que me tem inspirado ao longo dos anos, pela sua assertividade, pela sua persistência e pela sua capacidade de escuta. Quando falo com ela, fica mais fácil perceber em que ponto da minha vida estou, para onde quero ir e que plano de ação preciso definir para fazer acontecer. Xaninha, vamos fazer acontecer!

A Cristina Soares da Wishing Star by Cris faz presentes com significado para celebrar afetos. Cada peça sua é irresistível a pequenos e graúdos. Neste Natal proporcionou-se conhecer este projeto num mercadinho e ficámos automaticamente rendidos às suas ideias originais, úteis e bastante práticas para tornar o dia a dia da nossa família mais divertido e feliz. Obrigada Cristina, pela confiança e por te teres juntado a nós neste passatempo!

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O passatempo BEM-VINDO 2018 termina sábado, 6 de janeiro de 2018, às 23h59.

O passatempo tem início AGORA!

Vencedor por sorteio! Resultado publicado no domingo, dia 7.

É já HOJE que começa a 1.ª edição do Festival Arte e Consciência. Um festival dedicado totalmente à angariação de fundos para a implementação do projeto Arte Inclusiva. Este projeto destina-se a crianças com Necessidades Educativas Especiais, e possibilita que estas possam frequentar gratuitamente os ateliês e atividades dinamizados pela Casa das Artes e Ofícios Carlos Botelho.

É um festival diferente! É um festival dinamizado por todos os que também acreditam, numa forma diferente, mais presente e consciente de atuar consigo, com os outros e com o Mundo. Neste festival, a intenção é a promoção da consciência individual e coletiva através da dinamização de várias atividades que irão decorrer ao longo do fim de semana e que nos vão dar um cheirinho do que se vive no dia a dia da Casa das Artes.

As atividades decorrerão em quatro espaços diferentes e abrangem várias temáticas que vão desde a alimentação saudável e consciente, à utilização racional de recursos naturais, à pintura, dança e música ao vivo. Existem atividades para todos pais e filhos, por isso não poderia deixar de estar presente a Parentalidade Consciente, o yoga, a meditação e o Mindfulness para crianças.

Neste sentido, darei o meu contributo enquanto facilitadora de meditação e relaxamento para crianças numa oficina de Mindfulness para os mais pequenos – No Coração das Emoções. Conto consigo!

Junta-se a nós e contribua para esta causa.

Juntos contribuímos para um mundo melhor e para que todas as crianças tenham igualdade de oportunidades.

Até já!

Tendo em conta que a Parentalidade Consciente é a prática da parentalidade baseada no Mindfulness, faz-me todo o sentido participar em encontros que se cultive esta forma de estar.

Foi neste contexto que participei no primeiro Triatlo Mindfulness do nosso país e tive o privilégio de me juntar a este Movimento Mindful, onde um grupo de pessoas lindas se permitiu sentir e conectar consigo e com o todo.

Pessoas que correram, praticaram yoga e meditaram, inspirando e expirando juntas. Pessoas que colocaram as mãos no seu coração, expandindo-o, e criando uma forte vibração de paz individual e coletiva. Pessoas que partilham intenções comuns e que procuram estar na vida de uma forma única. Pessoas que trabalham para:

Ø  Viverem no aqui e no agora;

Ø  Viverem em atenção plena;

Ø  Viverem mais devagar;

Ø  Viverem no momento presente;

Ø   Viverem mais saudáveis;

Ø  Viverem mais felizes…

Pessoas que cuidam do corpo e da mente, que se nutrem com amor profundo, que buscam a sua verdadeira natureza e que olham para si e para o seu desenvolvimento pessoal. Mas, também olham para os outros, preocupando-se com o ambiente, com a comunidade e contribuindo com os seus conhecimentos, com os seus dons e com os seus talentos para a evolução coletiva da sociedade.

Neste espaço, foi igualmente possível cultivar-se a energia individual e também a energia do grupo. Cada um de nós deixou que o seu coração ficasse mais próximo do outro, como se uma linha invisível ligasse coração a coração, e ali unidos, sentindo o amor e a ligação a cada uma das almas, distribuíram-se sorrisos, deram-se abraços e espalhou-se Paz para um mundo melhor.

Ao longo do dia, através de práticas, de palestras e de partilhas, o cultivar da energia do coração foi uma presença constante trazendo-nos e guiando-nos para um sentimento comum:

“We are one!”

Até já!

É verdade, a Di está oficialmente no 3.º ciclo. Ainda ontem estava a deixá-la na sala dos 3 anos e de repente, hoje deixo-a no 7.º ano.

Mudanças? Muitas! O número de disciplinas aumentou e a mochila também. As respostas na ponta da língua e a independência também estão a crescer de dia para dia, mas a preguiça matinal, o abracinho demorado, os votos de um dia maravilhoso de escola e aquela sensação de borboletas na barriga continuam lá e são partilhadas entre mãe e filha, intemporalmente sem idade, sem ano de escolaridade, sem pressa.

O que muda no 7.º ano?

 E relativamente ao último ponto, sem dúvida o funcionamento é o que mais se altera. Este ano, são várias as escolas que podem optar pelo funcionamento em semestres. A escola da Di é uma dessas escolas. Por conseguinte, na reunião de pais tive conhecimento que a escola, com a intenção de possibilitar uma transição mais tranquila entre ciclos e aumentar o desempenho dos alunos, promovendo o sucesso escolar, vai já este ano, implementar as disciplinas semestrais e as aulas por turnos. Os semestres serão de setembro a janeiro e de fevereiro a junho, mantendo-se as pausas letivas.

Segundo a escola, estas medidas permitem reduzir o número de disciplinas, visto que disciplinas como História, Ciências, Físico-Química e Geografia passam a ser semestrais o que alivia a carga horária e alguma tensão nos alunos. Quanto às aulas por turnos permitem: uma redução do número de alunos, uma vez que a turma é dividida em dois, e a existência de blocos de 45 minutos em vez dos antigos 90. A divisão dos alunos vai permitir um maior acompanhamento por parte do professor e a redução horária tem como enfoque aumentar a concentração dos alunos.

Tenho ouvido que a transição para o 7.º ano nem sempre é fácil e que a idade não ajuda, mas quando a Di chegou hoje ao pé de mim cheia de entusiasmo para me contar o seu primeiro dia de escola do 3.º Ciclo senti que não há como não correr bem.😊 A forma como falou da escola, dos professores, dos amigos e do seu dia no geral foi contagiante e transbordava felicidade.

O que desejo é que esta felicidade e este entusiasmo nunca esmoreçam e que se estendam a todos as etapas escolares da Di.

Que o entusiasmo esteja sempre presente em tudo o que fazes e que te dê sempre força para continuares em frente!

3.º Ciclo aí vamos nós!!!

Até já!

O 1.º ano da Escola Primária, como gosto de continuar a chamá-lo, é uma verdadeira aventura para todos os intervenientes: Alunos, Pais e Professores.

Todos estão entusiasmadíssimos e cheios de expetativas! As crianças sentem-se crescidas, pois agora vão para a escola a sério, onde irão aprender a ler, a escrever e a fazer contas. Os pais anseiam pelo momento em que os seus filhos aprenderão a ler e a escrever. Os professores estão de energias renovadas e preparam tudo para acolher o novo grupo e começar um novo ciclo, dando continuidade à sua missão, preparando materiais, planeando aulas e decorando a sala.

As redes sociais enchem-se de fotografias de crianças de mochilas às costas e, já dentro da sala do 1.º ano, meninos e meninas esboçam enormes sorrisos que os pais registam com as suas máquinas fotográficas. Se der para tirar uma fotografia com a professora, ainda melhor! Fica registado mais um marco tão importante na vida dos seus pequenotes, para colocarem no álbum da história da família, e mais tarde recordarem. Está tudo a postos para começar o 1.º ano e todos se sentem felizes!

Com tanta alegria, entusiasmo e motivação, custa a acreditar que pouco depois de um mês de aulas decorrido, o cenário possa muitas vezes ser bastante diferente do esperado. Um fator determinante, e que pode contribuir profundamente para esta situação, é a idade da criança. Por isso, antes de ingressar no 1.º ano é primordial, que se assegure que a criança já tem idade e maturidade emocional suficientes para ingressar no ensino formal, no qual vai permanecer durante doze anos.

As crianças que aprendem no momento certo do seu desenvolvimento obtêm melhores resultados, pois não só sentem um maior controlo no processo de aquisição, como a aprendizagem em si, é muito mais agradável. Por outro lado, as crianças que são adiantadas e se veem obrigadas a ter que aprender mais depressa do que estão preparadas, sofrem muitas vezes de ansiedade e não se sentem capazes, o que, a longo prazo, poderá ter impacto na sua autoestima. No ensino há mais de uma década, o que tenho verificado é que crianças com menos de 6 anos têm tudo a ganhar se ficarem mais um ano no pré-escolar.

Para além do fator idade, existem também algumas situações que poderão dificultar a integração no 1.º ano, e que passo a descrever.

Crianças que estavam habituadas a muita brincadeira e a poderem circular livremente pela sala, vêem-se agora obrigadas a permanecer sentadas durante pelo menos 1h30 seguida. Devido aos currículos extensos, ouvem repetidas vezes que têm que aplicar-se nos estudos e realizar tarefas, acabando por achar que afinal a escola não é tão divertida como esperavam.

Por outro lado, quando os pais vão buscar os seus filhos à escola, cheios de vontade de saber como está a correr o 1.º ano, sufocam as crianças com perguntas: Como foi o dia? O que aprenderam? O que é que aconteceu na escola? Muitas vezes, perante as respostas monossilábicas, ficam desapontados e com receio que a escola não esteja a ser como imaginaram. Quando chegam a casa desdobram-se entre as tarefas que já tinham e uma nova: o acompanhamento nos trabalhos para casa. E aqui muitas vezes começam os desentendimentos, provocados pela hora tardia e o cansaço das crianças que não querem cooperar nos seus deveres.

Os professores, por seu lado, não têm mãos a medir com a gestão de comportamentos, conteúdos para lecionar e reuniões sucessivas com pais que se sentem defraudados, porque afinal o 1.º ano não é aquilo que esperavam.

Com tudo isto, inicia-se muitas vezes um ciclo menos positivo em que todos se sentem pressionados. As crianças começam a verbalizar que não querem ir para a escola e manifestam comportamentos de oposição e desinteresse/resistência à aprendizagem. Os pais sentem-se desorientados, sem saber o que fazer para as crianças gostarem de ir para a escola e se empenharem nas tarefas da sala de aula, e ficam ainda mais ansiosos relativamente à aprendizagem dos filhos começando a culpabilizar o professor. Os professores ficam desmotivados, sentem-se desencorajados e cansados com todas estas situações.

Então, quando as primeiras semanas do 1.º ano não correm como era esperado, é altura de LEMBRAR e ACEITAR que todos os intervenientes deste processo estão em adaptação a uma nova realidade. É importante ter presente, que as adaptações levam tempo e que é essencial que todos tenham PACIÊNCIA, principalmente pais e professores, já que, se a criança tiver MOTIVAÇÃO INTERNA e sentir a SEGURANÇA dos adultos de referência que a rodeiam, o caminho para uma adaptação de sucesso fica muito mais facilitado. Este tempo de adaptação, habitualmente ocorre durante todo o 1.º período, por isso nada como ESPERAR e colocar a RESILIÊNCIA em prática, dando tempo para que TODOS se adaptem a esta nova fase. Durante esta fase de adaptação, existem algumas dicas que podem ajudar a superar os desafios que vão surgindo.

Dicas para os pais:

Dicas para os professores:

Relativamente a situações específicas de trabalhos de casa e avaliações, espera-se o bom senso de ambas a partes. Caso existam, os trabalhos de casa devem ser curtos (a criança não ter que despender mais de 1 hora para os resolver) e de resolução autónoma por parte da criança, salvo projetos em família. Desde o início, é importante que os pais compreendam que os trabalhos de casa devem ser da total responsabilidade da criança e que devem apenas intervir se a criança precisar de ajuda e a pedir, mostrando-se disponíveis e dando o seu apoio. Na maioria dos casos, as pressões relacionadas com os trabalhos de casa surgem associadas à quantidade, neste caso é importante falar-se com o professor e escutar a sua opinião, ou quando os pais assumem esta tarefa como sua. Relativamente a este último ponto, o que pode acontecer é que o seu filho nas primeiras vezes possa esquecer-se de que havia trabalhos de casa ou mesmo que não os faça todos. E está tudo bem! A existência destes momentos vão fazer parte do crescimento e da aprendizagem dele e são necessários para que a sua RESPONSABILIDADE PESSOAL se desenvolva. As crianças têm que passar pelas situações para as conseguirem ultrapassar e se tornarem mais confiantes e responsáveis. Claro que se for uma situação recorrente, poderá tentar ajudá-lo com algumas estratégias tais como: assinalar num horário os dias dos trabalhos de casa, arranjar um caderno específico só para os trabalhos de casa, marcar as páginas do livro com um post-it colorido, escrever no topo das páginas do manual a palavra TPC. No que respeita às avaliações, quando existam, é importante que sejam encaradas de forma tranquila, como um elemento intrínseco da aprendizagem, que serve para aferir a evolução dos alunos. Seja por avaliações formais ou por outros métodos, é fundamental que acompanhe se o seu filho está efetivamente a aprender, e demonstrar que o amor que sente por ele é incondicional e não depende dos resultados escolares. Mais importante do que as notas das avaliações, é a criança desenvolver o gosto por aprender e não estar motivada apenas por prémios ou elogios por parte dos pais ou professores.

Para concluir, é bom relembrar algumas ideias.

Entrar no 1.º ano é sempre uma aventura! Espere o inesperado, abrace-o e aceite-o. Em momentos de maior tensão, lembre-se das suas intenções e escolha conscientemente que atitude vai tomar. Esta vai ser uma etapa fundamental para que a criança ganhe gosto por aprender e se apaixone pela aprendizagem. Por isso, faça com que este ano, que marca o início de um longo percurso escolar, decorra de forma positiva, tendo sempre presente que o segredo é respeitar a individualidade e as necessidades específicas de cada criança.

Até já!