Meu amor

quinta-feira, dezembro 01, 2016


Este artigo é inspirado num livro exatamente com o mesmo título (Meu amor) onde reina a simplicidade e mora todo o amor que uma mãe pode sentir por um filho.

O livro inicia-se com a seguinte pergunta:

— Mãe, vais amar-me toda a vida?

A partir daqui as respostas são minhas e são dadas, ao meu amor, à minha filha, à Didi.

Amo-te quando me lembro de ti tão pequenina, e quando olho para ti já com os teus onze anos.
Amo-te quando andas silenciosa pela casa e quando saltas divertida na minha cama.
Amo-te quando falas pelos cotovelos e depois dizes para esquecer tudo o que disseste.
Amo-te quando és independente e quando não me largas por um segundo.
Amo-te quando te ris à gargalhada e quando choras agarrada a mim.
Amo-te quando estás cheia de energia e quando te arrastas pelo chão da casa.
Amo-te quando és carinhosa comigo e quando me irritas.
Amo-te quando és responsável e quando atiras as tuas roupas pelo ar.
Amo-te quando me abraças e quando te transformas no verdadeiro monstro Didi.
Amo-te quando devoras a piza que eu faço e nos dias em que dizes: — Não tenho fome!
Amo-te quando estás feliz e quando estás triste.
Amo-te quando és compreensiva e quando não tens paciência nenhuma.
Amo-te quando és amiga dos animais e quando sem querer dás um pontapé ao teu hamster.
Amo-te quando estudas e quando te esqueces que tens teste.
Amo-te quando és aventureira e quando tens medo do escuro.

Amo-te desde que sou tua mãe e tu és minha filha.
Amo-te desde sempre e para sempre!

Até já!

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